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Saiba quais são os métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS

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Você sabia que você não precisa pagar para ter acesso a alguns métodos contraceptivos?

 

Isso mesmo, não tem desculpa de não ter dinheiro para utilizar outros métodos que não sejam a fé e o coito interrompido, já que o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece de graça, nas Unidades Básicas de Saúde, tanto os métodos de barreira quanto os métodos hormonais.

 

Mas antes de conhecer este caminho de sucesso pelo SUS, você sabe a diferença entre esses métodos? Provavelmente já deve ter ouvido falar de alguns deles, mas vamos refrescar a memória.

Os métodos contraceptivos de barreira são todos aqueles que precisam estar presentes em algum dos órgãos reprodutores na hora da penetração. Aqui entram os famosos preservativos masculino e feminino, diafragma, pomada espermicida, capuz cervical e esponja contraceptiva.

 

Enquanto os métodos hormonais são aqueles que podem ser usados quando necessário ou diariamente, como as pílulas orais combinadas, mini pílulas, injeções hormonais mensais ou trimestrais, DIU Mirena (Dispositivo intra-uterino), adesivo anticoncepcional, anel vaginal e a novidade do momento, os implantes contraceptivos.

 

Além desses dois grupos, temos outros métodos definitivos (esterilização), os de emergência e ainda tem os naturais - que são um pouco melhor do que fazer 3 orações antes e depois, mas não chegam nem perto de uma camisinha. Os definitivos são a laqueadura e a vasectomia, que são feitos com procedimento cirúrgico; os de emergência são as famosas pílulas do dia seguinte, que são uma bomba de hormônio que desregulam o corpo feminino e por isso não devem ser usados sempre; enquanto os naturais seriam a tabelinha simplificada, o coito interrompido e o MOB (Método de Ovulação Billings).

 

#FicaDica: consulte o especialista (ginecologista e urologista) para saber qual o melhor método para o seu caso. Cada corpo é um corpo!

 

Agora que você sabe todas as opções que existem, vamos retomar a parte do: não dar bobeira DE GRAÇA. Dentre as maravilhas que o SUS pode nos dar 0800, temos os seguintes 10 métodos:

pílula combinada

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É o quê?

Vocês devem conhecer como pílula anticoncepcional, é uma combinação de dois hormônios, progesterona e estrogênio, que atuam como o fiscal do óvulo, impedindo ele de sair do ovário para dar um rolê pelas tubas uterinas em busca de um espermatozóide perdido para fecundar.

 

E qual o grau de esforço que ela exige?

Quem possui o sistema reprodutor feminino, precisa se comprometer a tomá-la todo dia no mesmo horário. Em relação a quantidade de dias do mês vai depender do que você combinar com o seu médico. Algumas pessoas tomam durante 21 dias - período mínimo para eficácia - todos os meses e fazem uma pausa de 7 dias, enquanto para outras é recomendado o uso contínuo.

 

E tem risco?

Sim, todo medicamento tem. A pílula combinada, no caso, pode causar trombose, ganho de peso, acne, náuseas, dores de cabeça e tontura, por isso converse com médico para saber se é o método adequado para seu corpo.

 

Outras informações importantes

Ela tem 8% de chance de falhar, então se atente! Se você faz uso de algum remédio constantemente, verifique se ele não corta o efeito da pílula, aumentando a chance de falha. Além disso, se ficar doente, só camisinha salva, a pílula pode falhar novamente.  

Pílula Combinada

mini pílula

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Seria a versão reduzida da combinada?

Mais ou menos nesse caminho, afinal, é composta somente por um dos hormônios contraceptivos, a progesterona. Muitos médicos indicam para uso no pós parto ou para pessoas que têm maior possibilidade de não se adequarem às pílulas tradicionais.

 

Quanta dedicação é necessária?

A gente vai seguir na mesma linha da anterior: um comprimido por dia, no mesmo horário, a única diferença é que nessa não pode haver pausa, é todo dia MESMO. Um ritual de prevenção a gravidez.

 

Ela tem menos risco, então?

Aí é que tá a vantagem, por não conter o estrogênio, o risco de trombose passa longe e pode ser usada se estiver amamentando, mas ainda sim a menstruação pode ficar um pouquinho alterada, além daqueles possíveis sintomas como dor de cabeça, náusea, dor abdominal e tontura. Para quem se importa: a chance de provocar ganho de peso também fica mais distante.

 

#ValeSaber

Se não tomar direitinho, os riscos de falha que são de 3% a 10% para quem não está amamentando e de 1% para quem está, podem aumentar de maneira incalculável.

Mini Pílula
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injeções contraceptivas: mensais ou trimestrais

Parece óbvio né?

Uma injeção com hormônios que você pode tomar ou todo mês ou a cada 3 meses. Beleza, isso mesmo! No entanto, é bom a gente entender do que são feitas. Assim como as pílulas combinadas e as mini pílulas, as injeções contém progesterona e/ou estrogênio. Vamos entender só mais um pouquinho.

 

Injeção mensal:

Nela vão os dois hormônios, mas muito menos estrogênio, então é menos “agressiva” que o anticoncepcional mais conhecido. Além disso, você só precisa lembrar da data de retorno todo mês. Não pode bobear não, mas 1 dia por mês é bem mais fácil que 21 seguidos né? 

 

Injeção trimestral:

Ela é quase uma mini pílula injetável (Não tente isso em casa hein!), pois só contém a progesterona, com dosagem suficiente para impedir a ovulação por 3 meses. Agora, vai me dizer que uma vez a cada 3 meses é muita coisa para lembrar?

Elas têm mais ou menos risco do que os em comprimido?

Os riscos seguem sendo os mesmos, principalmente relacionados ao estrogênio - devido à relação com casos de trombose. Mas vale ressaltar que a mensal pode alterar a menstruação, causar dor de cabeça, tontura, náusea, ganho de peso e sensibilidade dos seios. Enquanto a trimestral além dos sintomas já citados, pode reduzir o desejo sexual, provocar desconforto no estômago, alteração no humor e perda de densidade óssea. Além disso, ambas podem retardar o retorno da fertilidade.

 

#FicaDica

As chances de falha são de 3% e geralmente só ocorrem pela demora em tomar a dose no dia marcado. E quanto aos sintomas, não se prenda a eles, porque a maior parte das pessoas sequer sentem uma dorzinha de cabeça pelo uso dos métodos hormonais.

Injeções Contraceptivas
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pílula do

dia seguinte

É o quê?

Assim como em toda situação de emergência, é aquele recurso que a gente usa só quando não há outra saída. As pílulas do dia seguinte podem ser compostas de altas doses de progesterona ou da combinação da progesterona com o estrogênio, agindo rapidamente para atrasar ou anular a ovulação. Ou seja, NÃO É UM ABORTIVO! Ela só impede que o óvulo chegue ao espermatozóide. Se a fecundação já tiver ocorrido, de nada adianta.

 

E o que é considerado emergência?

“Ah, estava usando preservativo e ele danificou”, “Meu método contraceptivo em uso, falhou”. Ok, temos uma emergência! Você tem até 72h para utilizá-lo segundo as orientações da bula, em até 5 dias também pode surtir efeito, mas é preciso que seja usada o quanto antes do dia da possível ovulação.

Quantas vezes posso usar?

Lembra que é para emergência, né? Então uma vez no ano, no máximo, até porque se houver uso mais vezes, ela vai perdendo efeito a cada vez e a taxa de falha que é de 1% a 2% vai aumentando.

 

Pesado, mas importante!

Se passou por uma situação de abuso sexual onde se lembra ou não do que ocorreu, em caso de não buscar atendimento médico e policial, é melhor que faça o uso o quanto antes. Nesses casos, o ideal é buscar ajuda especializada, mas cada um tem reações diferentes, certo? Então respeite as tuas escolhas.

Pílula do Dia Seguinte
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DIU (Dispositivo

intra-uterino)

de cobre

Lembra do útero e do endométrio?

O DIU vira amigo deles, porque é um dispositivo em formato de T que vai se aconchegar no útero e vai dar uma inflamaçãozinha do bem no endométrio, fechando o livre acesso do espermatozóide ao óvulo.

 

Beleza, mas esqueci de dizer como ele vai chegar lá né…

Então, é preciso que passe por um procedimento realizado pelo ginecologista, sem anestesia nem nada, mas o DIU precisa de um cuidado especial para colocação. 

 

O queridinho do momento né,

até porque você pode ficar por até 10 anos sem trocar, ele tem só 1% de taxa de falha, pode estar presente durante a amamentação e quando quiser engravidar, basta passar pelo procedimento de retirada e rapidinho a fertilidade volta ao normal. 

Parece um sonho né?

Sim, mas também não foge de umas desvantagens como a chance de aumento do fluxo menstrual, infecção ou perfuração do útero, além de cólicas e/ou sangramentos irregulares. Não evita a transmissão de ISTs, então só serve se tiver um parceiro fixo e que faça exames regularmente para ter certeza que tá tudo certo com a saúde dos dois.

DIU

diafragma

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Diafragma

E isso não é parte do corpo já?

Também é, mas neste caso é um método contraceptivo que é uma espécie de anel flexível com uma borrachinha fina, para você encaixar no final do canal vaginal e dar block na passagem dos espermatozóides.

 

Não tem muito mistério,

ele deve ser colocado de 15 a 30 minutos antes da relação, para se encaixar e adequar direitinho ao colo do útero e é bom que seja usada uma pomada espermicida junto, assim a taxa de falha de 16% cai para 6%.

#ValeSaber

Você pode ficar com ele por até 12 horas após a relação, pode ser lavado e reutilizado e não tem efeito colateral além da não proteção contra ISTs. Só que tem um detalhe: só pode ser usado com recomendação e orientação médica, porque é necessário examinar o útero para escolher um tamanho adequado e só é vendido com prescrição.

laqueadura

O que seria?

Está na lista dos métodos de esterilização definitiva, pois é um procedimento cirúrgico onde as trompas de falópio (lembra delas como tubas uterinas da outra cartilha?) são amarradas ou cortadas, impedindo que o espermatozóide e o óvulo se encontrem e fecundam. 

 

Parece fácil demais, mas

só é liberado para mulheres acima de 25 anos e em caso de não terem a idade necessária, precisam ao menos ter 2 filhos. Além disso, tem a polêmica autorização do marido, em caso de ser casada. 

Aquela informação adicional

É realizada por um procedimento rápido, de cerca de 40 minutos e tem taxa de falha de 1%. Além disso, os únicos efeitos colaterais são os relacionados ao procedimento cirúrgico.

Laqueadura

vasectomia

A versão masculina da laqueadura,

pois também é um método de esterilização, mas neste caso, com a possibilidade de reversão. Neste caso, a cirurgia é um corte/bloqueio no escroto (a parte do corpo, não o homem), que impede que o espermatozóide chegue à uretra.

 

E é só isso?

Não, calma, aqui também tem regras né, como a questão da idade mínima de 25 anos ou de já ter ao menos 2 filhos. Apesar de não ter efeito colateral, a taxa de falha é um pouquinho maior que a de laqueadura, ficando em até 3%.

#ParaNãoEsquecer

Nenhum dos métodos de esterilização protege das ISTs, então se liga no que vem aí…

 

Vasectomia

preservativos

masculino e feminino

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Os melhores amigos da saúde sexual!

Também é, mas neste caso é um método contraceptivo que é uma espécie de anel flexível com uma borrachinha fina, para você encaixar no final do canal vaginal e dar block na passagem dos espermatozóides.

 

Você precisa estar atento

Nas duas versões há o método mais correto para colocação e uso, então segui-los em todos os passos é garantir que funcionem sem sustos no caminho. Enquanto a masculina deve ser colocada no ato, a feminina pode ser colocada em até 8 horas antes, mas ambas devem ser descartadas logo após o uso.

#SeLigaAqui

Não é porque são perfeitas que não tem erro, ok? Apesar de não terem efeitos colaterais, há uma média de falha de 2% a 15% no masculino e de 5% a 21% para o feminino. Aí tudo vai depender de você usar o mais adequado às suas condições.

Agora que você já sabe todas as possibilidades gratuitas que possui, vá ao posto de saúde mais

próximo e busque orientações para saber o que

pode ser melhor para você.

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Referências

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Conheça os métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS. Blog do Ministério da Saúde. 14 set. 2016. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/materias-especiais/51645-saiba-mais-sobre-os-metodos-contraceptivos-oferecidos-pelo-sus>. Acesso em: 10 fev. 2021.

CLAUDIA BITTENCOURT, C.B. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos distribuídos gratuitamente no SUS. UNA-SUS. 29 abr. 2015. Disponível em: <https://www.unasus.gov.br/noticia/conheca-mais-sobre-os-metodos-contraceptivos-distribuidos-gratuitamente-no-sus>. Acesso em: 9 fev. 2021.

LAURA REIF. Anticoncepcionais no SUS: quais estão disponíveis e como funcionam. Revista Azmina. 23 set. 2019. Disponível em: <https://azmina.com.br/reportagens/anticoncepcionais-no-sus-quais-estao-disponiveis-e-como-funcionam/>. Acesso em: 10 fev. 2021.

Preservativos
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O #ProntosPraEssaConversa é uma campanha de prevenção da gravidez na adolescência desenvolvida pelo Laboratório de Comunicação Publicitária Aplicada à Saúde e à Sociedade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Compasso - UFRJ).

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