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Pornografia não é sexo e você precisa entender isso

A pornografia sempre existiu. Antigamente atrás das cortinas vermelhas nas locadoras de filmes, e hoje podendo ser acessada por qualquer pesquisa na internet. Mas, o que muitos não sabem é como ela pode ser nociva. Por isso, estamos aqui para apresentar alguns erros que a cultura pornográfica reproduz e que fazem mal para sua vida sexual. Se liga galera, consumir esse tipo de conteúdo é cringe demais!

Agora vamos ao jogo dos 7 erros, o que parece real mas não é...
 

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Sexo desprotegido

Um erro muito comum presente na pornografia é o sexo sem proteção. Por acharem que é algo normal e sem perigo, as pessoas acabam reproduzindo na vida real. Mas, mesmo que gozem fora (como no pornô) ainda há riscos. Não podemos esquecer que a camisinha protege tanto de uma gravidez indesejada, como de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Então, não dê essa bobeira. Se for transar, transe com segurança!

OBS: preservativos fálico e vaginal são distribuídos de graça pelo SUS, a gente já conversou sobre isso na cartilha “Além da camisinha”. 

mulheres sem pelo

Nossa, esse aqui é muito irreal e projeta um imaginário meio bizarro na mente de quem consome pornô. Bom, a primeira problemática de fato é como isso é uma mentira. Ter pelos pubianos é algo normal, e sim, as mulheres também têm. Muito cuidado para não tornar o que você vê na internet como verdade absoluta e se assustar quando der conta da realidade.    


Uma das transformações da puberdade é o nascimento de pelos em locais antes inexistentes. Daí vem outra problemática, os conteúdos pornográficos tendem a representar a mulher sempre com uma aparência mais jovial, até mesmo infantil, por isso a escolha de atrizes sem resquícios de pelos. Informação importante para você se questionar se pornografia é saudável...

homens superdotados

Os atores, em sua maioria, são super dotados e isso foge bastante da realidade. Afinal, não existe padrão para pênis! Além disso, a relação “quanto maior for o tamanho, mais prazer”, tem suas contradições. Para as mulheres, isso pode ser sinônimo de dor e desconforto na hora da penetração, o que com certeza não aparece na pornografia.  

 

Esse é o momento em que muitos meninos se comparam e se sentem inseguros com relação ao tamanho do seu pênis. Viu como o pornô pode ser prejudicial até mesmo para o seu psicológico? Sexo não é para causar frustraçoes e possíveis traumas. Fuja disso, busque informações verídicas e educativas. 

Violência como sinônimo de prazer

Calma lá pessoal, nem toda transa é estilo 50 tons de cinza. É comum os filmes pornô investirem em roteiros no qual a violência leva ao prazer sexual, mas não é bem assim que as coisas funcionam. Muita gente não se sente bem nessas situações e isso acaba sendo uma violência gratuita.


Muito cuidado ao reproduzir estímulos desse tipo, qualquer jogo sexual deve ser conversado antes e ser consentido. Nada de começar a bater de qualquer jeito e sem avisar o parceiro(a).

corpos padrões

Os corpos, geralmente, seguem um padrão: são magros, brancos, sarados, sem celulites e cicatrizes. O que não condiz com a realidade. É importante ter em mente que aquelas pessoas vivem daquilo e passam por procedimentos estéticos, buscam os melhores ângulos e utilizam maquiagens para esconder o que querem. É normal não ser assim e ninguém na hora do sexo vai prestar atenção na sua estria, apenas não se cobre tanto por algo que é irreal. 

 

Um #pov importante: quando há diversidade de corpos em conteúdos pornográficos, essas pessoas são colocadas em situações que reproduzem estereótipos preconceituosos. Já reparou como aqueles que estão fora do padrão acabam sendo ridicularizados e/ou tratados com excesso de erotismo? Não vale a pena dar engajamento para esse tipo de coisa.

roteiro pornô

Como em qualquer filme, no pornô também existe um roteiro. O sexo dura horas e as reações são beeem exageradas. O orgasmo é sempre a meta e, aconteça o que acontecer, sempre chegará. Algo que certamente não ocorre na realidade. Por isso, não projete suas expectativas nas representações pornográficas, aquelas pessoas são atores apenas interpretando um papel. 

 

O sexo real não tem uma receita. Cada transa tem um tempo de duração, nem sempre as pessoas gozam e cada um tem sua maneira de sentir prazer. Se basear nessas performances loucas é furada na certa!

situações irreais

É bizarro como tudo acaba em sexo! A qualquer hora, qualquer lugar, com qualquer pessoa. As situações são sempre muito fáceis e descomplicadas, seja ao pedir um delivery ou no trabalho. As histórias se repetem e seguem um script fantasioso para mexer com o imaginário do espectador. Mas até que ponto isso é saudável? 

 

Esses roteiros totalmente irreais podem atrapalhar seu entendimento de prazer durante a vida. Algo que deveria ser natural e momentâneo, pode passar a ser um estímulo descontrolado no dia a dia, se tornando um vício.

Ufa, chegamos ao fim!

Ufa, chegamos ao fim! Mas os erros da pornografia não acabam por aqui, espero que esse jogo do que é real/irreal tenha sido esclarecedor e te faça passar longe dessa indústria enganosa e prejudicial. Lembre-se, sexo seguro e saudável depende de uma educação sexual verdadeira e informativa.

Referências

BOUER, Jairo. Veja seis mentiras que o pornô te fez acreditar. UOL, 05 abr, 2021. Disponível em: https://doutorjairo.uol.com.br/leia/veja-6-mentiras-que-o-porno-te-fez-acreditar/

 

CARPALLO, Silvia. Oito mitos do cinema pornô que prejudicam as relações sexuais reais. El País, 17 set, 2020. Disponível em: https://brasil.elpais.com/estilo/2020-09-18/oito-mitos-do-cinema-porno-que-prejudicam-as-relacoes-sexuais-reais.html

SCARLETT, Michelle. 4 mentiras prejudiciais que a indústria pornográfica diz a você. Blocker X, 26 nov, 2020. Disponível em:

https://blockerx.net/pt-br/blog/4-mentiras-prejudiciais-que-a-industria-pornografica-diz-a-voce/

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O #ProntosPraEssaConversa é uma campanha de prevenção da gravidez na adolescência desenvolvida pelo Laboratório de Comunicação Publicitária Aplicada à Saúde e à Sociedade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Compasso - UFRJ).

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